INTRODUÇÃO
Como coaches, nosso objetivo é desenvolver programas que sejam eficazes e agradáveis para nossos clientes. É importante que sejamos capazes de reconhecer erros no design do programa e usá-los para melhorar nosso próprio processo.
Neste guia, identificamos cinco dos erros de design de programas mais comuns que vimos treinadores cometerem ao longo dos anos e soluções para como podemos evitá-los.
1 NÃO REALIZAR UMA AVALIAÇÃO COMPLETA
O primeiro erro é não fazer uma avaliação completa.
Sem uma avaliação completa, você não tem os dados necessários para começar a projetar um programa individualizado de treinamento, nutrição e estilo de vida.
Uma avaliação completa é dividida em quatro partes:
- entender seu cliente, medir a composição corporal,
- identificar as capacidades de movimento e avaliar a capacidade de trabalho.
1. Entenda seu cliente
Neste, você identifica os objetivos do seu cliente, práticas de estilo de vida, histórico de treinamento e nutrição, etc.
Quanto mais detalhes, melhor, desde quantas vezes eles acordam durante a noite, até com que óleos cozinham.
Isso é feito na consulta inicial.
2. Medir a composição corporal
A segunda parte da avaliação inclui a identificação da composição corporal do seu cliente. Recomendamos o uso de um InBody ou calipers e o Summation Scoring System (SSS). A composição corporal fornecerá orientação na elaboração do programa e fornecerá um ponto de partida para check-ins, especialmente se os objetivos do cliente forem relativos à composição corporal.
3. Identifique as capacidades de movimento
A terceira parte da avaliação inclui identificar como seu cliente se move. A capacidade de movimento, incapacidade e desequilíbrio afetam muito o que entra no design e o que você deve priorizar.
Isso é feito na Avaliação de Movimento.
4. Avalie as capacidades de trabalho
A parte final da avaliação é testar a capacidade do seu cliente de trabalhar. Essa avaliação pode variar desde testar suas calorias máximas de 10 minutos na AirBike, até avaliações muito mais avançadas, dependendo dos objetivos e da função do seu cliente. Essas informações fornecerão informações sobre a capacidade do seu cliente e um ponto de partida para o design do programa.
Isso é feito na Avaliação de Trabalho.
Depois de realizar uma avaliação inicial completa, você terá as informações necessárias para começar a projetar um programa de treinamento. Além disso, lembre-se de reavaliar seus clientes e verificar seu progresso.
2 NÃO USAR A AVALIAÇÃO PARA INFORMAR O DESIGN DO SEU PROGRAMA
O segundo erro é não usar a avaliação para informar seu projeto do programa. Realizar uma avaliação é apenas o primeiro passo.
Ao programar sem a avaliação em mente, você está apenas adivinhando, ignorando a avaliação ou não entendendo de verdade os dados que você coletou.
Aqui está como usar a avaliação para informar o design do seu programa
A avaliação inicial e a consulta são extremamente importantes para o seu projeto do programa. Por exemplo, se você identificar na consulta inicial que seu cliente tem medo do fracasso e perde a motivação quando o faz não atingir seus objetivos, você deve levar isso em consideração quando decidir quanto empurrá-lo no programa.
Por exemplo:
Pegue o mesmo cliente acima (aquele que tem medo de falhar) e assuma eles têm um Back Squat com uma repetição máxima de 200lb, com uma pontuação de 85% de 8 repetições.
Programa de Amostra
Opção 1: Agachamento , @31X1, 3-5 repetições x 4 séries; descansar 3 minutos
*Comece a 80% de 1 repetição máxima
-VS-
Opção 2: Agachamento , @31X1, 3-5 repetições x 4 séries; descansar 3 minutos
*80,83,86,89% 1 repetição máx.
Com base nas informações de sua avaliação (pontuação de 85% de 8 repetições), você pode ter quase certeza de que seu cliente passará pelo segunda opção sem um round com falha.
Por que isso é importante? Porque em a consulta inicial que você identificou que seu cliente pode falhar a opção 2 os prepara para o sucesso, enquanto a opção 1 é aberto e pode resultar em um representante com falha. Este é apenas um exemplo de um cliente e um exercício, mas nos mostra como usar a avaliação pode levar a um design melhor e mais personalizado. A importância de a avaliação inicial não pode ser subestimada.
3 FALTA DE COMUNICAÇÃO COM SEU CLIENTE
O terceiro erro é a falta de comunicação com o seu cliente.
Criar um programa personalizado é uma via de mão dupla. Há um ônus do coach e do cliente para se comunicar efetivamente com um outro. Mesmo o melhor programa baseado em uma ótima avaliação falhará sem comunicação adequada.
Por exemplo
Você poderia ter um ótimo design escrito, mas se houver falta de comunicação entre você e seu cliente, esse design pode perder sua eficácia:
Você poderia ter um ótimo design escrito, mas se houver falta de comunicação entre você e seu cliente, esse design pode perder sua eficácia:
SEMANA 1
- B: Pull-Up Strict, @21X1, 10-12 repetições x 3 séries; descansar 90 segundos
- Notas do cliente para o treinador: (11,10,6) Tem que definir 3 e só pode realizar 6 repetições, meu pescoço está me matando nas últimas semanas e eu acho que está afetando minha força de tração.
SEMANA 2
SEM COMUNICAÇÃO
- B: Pull-Up Strict, @21X1, 11-13 repetições x 3 séries; descansar 90 segundos
COM COMUNICAÇÃO
- B: Puxada Lateral Sentado, @3111, 10-12 repetições x 3 séries; descansar 90 segundos
- Notas do treinador para o cliente: Concentre-se em manter os trapézios abaixados e puxar através do dorso, deixe-me saber como o pescoço se sente aqui
- Na academia ou na Box.
- Em consultas mensais
- Dentro do próprio programa de treinamento
4 SEM PLANO DE LONGO PRAZO
Um exemplo de plano de longo prazo
5 NÃO SER COMPETENTE
- Consultando seus clientes.
- Compreender o seu conhecimento e capacidade.
- Avaliando seus clientes e entendendo o que é essa avaliação dizendo a você.
- Planejando, priorizando e periodizando seus programas.
- Princípios de treinamento de força e sistema de energia para progressões.
- Reavaliar e ajustar o plano quando aplicável.